quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Lições de Vida

                                                         Leia a Bíblia! 
Que lições podemos tirar para nossa vida hoje através do relato do capítulo 20 de I Reis? Leiamos I Reis 20 e os comentários do Pastor que nos ajudará a entender mais os fatos.

Comentários do Pr. (Heber Toth Armí)


A bebida alcoólica ao ser ingerida sempre atrai a desgraça, a guerra e a derrota. Nem no passado, nem no presente, a Biblia aprovou o consumo de bebidas alcoólicas. A embriaguez é condenada pela Bíblia por preceitos e exemplos. A bebida alcoólica geralmente cria um falso sentimento de coragem e de auto-confiança, como se vê nas palavras e comportamento de Ben-Hadade. Bêbado, embriagado de vinho, ele deu ordens para iniciar uma guerra (I Reis 20:12). Acabe e mais 7.000 homens atacaram-no com seu grandioso exército e trinta e dois reis, ao meio dia, “durante o tradicional período de repouso, quando Ben-Hadade e seus aliados estavam bebendo em suas tendas”. A bebida tem causado a morte de muitas pessoas como foi dizimado o exército de Ben-Hadade. A cerveja, vinho, conhaque, pinga, cachaça, etc. são bebidas que afastam o ser humano, não só de Deus, mas também da vida. Deus nunca aprovou e nem aprovará que seu povo tenha a mente obscurecida pelo álcool, como no caso de Ben-Hadade; e, nem pela sedução do pecado, como no caso de Acabe. Porque tanto o pecado quanto o álcool estraga a vida de Seus filhos. O filho de Deus eleva-se acima do comportamento da maioria sabendo que, ao se envolver com qualquer pecado é tão destrutivo quanto a embriaguez! Vivamos sóbria e justamente com Deus hoje!

O pecado é forte, enfraquece a fé e desvia dos princípios da Bíblia, arruinando terrivelmente a vida das pessoas. Acabe foi cedendo ao pecado. Precisamos precaver para não trilhar o mesmo caminho. Ainda que o mal seja persistente e insistente (I Reis 20) visto na figura de Ben-Hadade, o pecador pode vencê-lo pelo poder de Deus (vs. 28-30), ou sucumbirá se não vigiar e ser mais perseverante que o diabo. Acabe caiu porque não se apegou a Deus. Ele representa a cada um de nós. Você e eu precisamos saber que “Deus não quer e não aceitará de nós uma religião que consiste em desejos fracos, insípidos e sem vida, que mal consegue nos afastar da indiferença. Em Sua Palavra, Ele insiste que devemos ser fervorosos de Espírito e participar ativamente, de coração, na religião” (J. Piper). Se o pecado é mais forte que nós, com Deus o mais fraco se torna invencível, não importa o tamanho da pressão do inimigo (v. 28); mas você tem que vigiar (v. 29) e lutar confiando nEle (v. 30). O verso 42, como diz D. L. Moody, "não foi escrito para ensinar moral cristã em situações envolvendo prisioneiros de guerra. Antes o princípio espiritual apresentado é que os crentes não devem tolerar, nem mesmo em nome da misericórdia, as forças de Satanás. Estivera no poder de Acabe dar um fim na luta de vida e morte entre a Síria e Israel. Agora, com a liberdade de Ben-Hadade, a luta continuaria, com resultados desastrosos”. Cuidado! Aprendamos a lição!

O inimigo é astuto, se não consegue destruir as pessoas de um jeito, ele tenta de outro. Os mensageiros de Ben-Hadade ofereceram condições de paz a Acabe, porém se comprovaram inaceitáveis, pois exigiram prata, ouro, mulher e filhos dele. Quando Acabe estava aceitando a aliança, Ben-Hadade aumentou as exigências. Disse que enviaria seus servos para vasculhar sua casa e levaria o que quisesse. Entretanto, “Acabe respondeu com uma nota diplomática entremeada de termos de cortesia oriental, mas rejeitando suas exigências” (D. L. Moody). Então, os israelitas enfrentaram um dilema: Recusar essas exigências injustas e prolongar assim o cerco ou concordar e permitir que Ben-Hadade pilhasse sua cidade. Satanás, o inimigo de Deus e das almas, age da mesma forma: pressiona, encurrala, deixando-nos sem saída. O inimigo é estrategista, oferece paz mas quer guerra, como disse Jonathan Edwards, “possivelmente, o inimigo de nossas almas não tem lançado mão de outra arma, tão poderosa para o enfraquecimento da igreja, quanto encher a igreja de crentes secularizados que amam mais o mundo que a Cristo”. Estes, afirma ele, “são capazes de fazerem tudo pelo mundo, de se sacrificarem pelo mundo, de fazerem concessões com relação aos seus vínculos pessoais com o mundo, mas incapazes de darem seu sangue por causa da cruz de Cristo, de se dedicarem mais a Cristo”. Não seja você mais um destes, levante-se pois “O Senhor é Deus dos montes, e não Deus dos vales, toda esta multidão entregarei em tuas mãos, para que saibas que eu sou o Senhor” (I Reis 20:28) (Heber Toth Armí)

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