sexta-feira, 19 de julho de 2013

Reavivados por Sua Palavra - Jó 23


Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica  - Jó 23
Comentários do Pastor: Koot van Wyk
Jó e Moisés tiveram experiências semelhantes. Ambos tinham posições principescas e perderam quase tudo que tinham. Moisés teve que fugir do Egito e Jó perdeu tudo o que tinha por causa do grande conflito entre Deus e Satanás.

Talvez você esteja se perguntando por que os amigos de Jó falaram com ele como se estivessem em um tribunal? Esse é o modo de falar com o qual Moisés e Jó estavam familiarizados.

Neste capítulo, é a vez de Jó falar. Ele avisa que seu discurso será amargo. “Me queixo com amargura; a mão dele é pesada, a despeito de meu gemido (v. 2). No entanto, Jó sente a necessidade de uma oportunidade de falar com Deus “perante o seu trono” no tribunal de justiça do Céu – um Juízo Investigativo, por assim dizer. “Eu lhe apresentaria a minha causa e encheria a minha boca de argumentos” (v. 4). Jó conhece o seu criador tão bem, que ele sabe o que Deus iria responder-lhe e ele entenderia o que Deus lhe dissesse (v. 5).

Será que Deus seria como os amigos de Jó utilizando grande poder, ou usando de coerção, como eles fizeram? (V. 6). Jó dá a entender que não. “O homem íntegro poderia apresentar-lhe sua causa; eu seria liberto para sempre de quem me julga” (v. 7). A expressão “liberto para sempre” sugere libertação do julgamento executivo e da segunda morte.

Jó expressa tal confiança no veredito como alguém que sabe possuir um advogado nas cortes celestes. “Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova aparecerei como o ouro” (v. 10). Este é o ponto central do livro de Jó, onde sua fé é vista de forma destacada.

Jó reafirma a sua integridade e dedicação em sua adoração a Deus (vv. 11-12). Ele guardava os mandamentos de Deus, seus estatutos e revelações, muito antes de Moisés ter recebido os Dez Mandamentos no Sinai. O que Moisés recebeu não era novo, mas uma repetição do que já era conhecido antes.

Jó termina o capítulo revelando seus sentimentos para com Deus no contexto do que lhe tem acontecido. “Deus fez desmaiar o meu coração; o Todo-poderoso causou-me pavor. Contudo, não fui silenciado pelas trevas, pelas densas trevas que cobrem o meu rosto” (vv. 16 e 17). Apesar de não ter como provar o seu argumento, ele afirma a sua confiança de que será inocentado no tribunal celestial.

Querido Deus,

Moisés e Jó sabiam que estavam sendo provados e que sairiam aprovados como o ouro. Não nos deixes cair em tentação, mas permita-nos também sermos aprovados como o ouro. Amem.

Koot van Wyk

Universidade Nacional Kyungpook

Sangju, Coreia do Sul

Trad JDS

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