segunda-feira, 18 de novembro de 2013

RPSP- Salmos 103

Reavivados por Sua Palavra
“O Pico da Montanha Mais Alta”
Leitura Bíblica  - Salmos 103
Comentários: R. Lynn Sauls

O Salmo 103 é um dos salmos mais alegres e bonitos. Entre os salmos de louvor ele tem sido chamado de “O Pico da Montanha Mais Alta”, porque nos eleva a alturas espirituais de perder o fôlego. Quando nosso filho era adolescente, uma vez eu li este salmo em voz alta no fim do sábado. Quando eu terminei, ele falou, com lágrimas na voz: “Isto é lindo!”

Este Salmo é trabalhado como se fosse uma grande sinfonia musical, com quatro partes. Leia em voz alta e dê uma boa pausa após cada seção.

Na seção introdutória (v. 1-5), o orador fala para si mesmo. A maioria dos salmos se dirige diretamente ao Senhor ou à congregação. Este nos ensina a falar conosco mesmos. O pastor Paul Tripp gosta de dizer: “Ninguém é mais influente em sua vida do que você, porque ninguém fala mais com você do que você mesmo.”
O Salmo 103 mostra-nos como falar para nós mesmos e ensinar à nossa alma a se lembrar de todos os benefícios do Senhor: como Ele perdoa os nossos pecados, cura as nossas doenças, nos redime da destruição, coroa-nos com graça e misericórdia e satisfaz nossa boca com coisas boas. Ele nos mostra de que modo proceder a fim de louvar a Deus.

Na segunda parte (vs. 6-14), o salmista se transforma de orador a porta-voz dos filhos de Israel, lembrando como o Senhor os livrou da opressão egípcia e foi “misericordioso e compassivo, mui paciente e cheio de amor” (v. 8 NVI): porque Ele “não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades” (v. 10 NVI). “Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem. Pois Ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó” (v. 14 NVI).

A terceira parte (vs. 15-18) ilustra a brevidade da vida do homem sem Deus. “Quanto ao homem, os seus dias são como a relva … mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que O temem, e a Sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e que com os que se lembram dos Seus preceitos e os cumprem” (v. 15, 17 e 18).

Na quarta seção (v. 19-22a) o salmista resume por que Deus ajuda os indivíduos e seu povo: “O Seu reino domina sobre tudo” (v. 19b). Então, o orador em vez de chamar a si mesmo para louvar a Deus, convida uma miríade de anjos e todas as obras de Deus para louvá-Lo: “Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos … Bendizei ao Senhor, todos os Seus exércitos … Bendizei ao Senhor, vós, todas as Suas obras, em todos os lugares do Seu domínio” (v 20-22a).

Ao lermos o final do verso 22, podemos nos juntar ao salmista enquanto ele repete a primeira linha do Salmo:

“Que todo o meu ser Te louve, ó Senhor!” (v. 22b, NTLH).
R. Lynn Sauls

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