segunda-feira, 21 de julho de 2014

Prova de fé- Ezequiel 24:14

Lições de Vida

Prova de fé

O capítulo 24 nos apresenta novas metáforas: a parábola da panela incandescente e a morte da esposa de Ezequiel.

A Parábola de Carne numa Panela (24:1-14)

As palavras e os fatos constantes deste capítulo sucederam no dia em que Babilônia começou o sítio de Jerusalém no décimo dia do décimo mês do nono ano do reinado de Zedequias, que correspondia ao nono ano de Ezequiel no cativeiro em Babilônia (v. 1,2).

Novamente o profeta dramatizará a sua profecia. Agora ele deve colocar uma panela com água no lume (fogueira) e colocar carnes boas dentro. A carne sendo cozida representa a cidade de Jerusalém sendo assolada pela invasão da Babilônia. Deus quis mostrar o quanto Jerusalém era sanguinária, por isso, colocou a panela numa rocha sem vegetação para que o sangue aparecesse e subisse para Deus cheirar a indignação. Deus fará uma fogueira de Jerusalém. Não terá piedade, pois nunca se purificou de suas mentiras. Os povos verão e julgarão Jerusalém (v.1-14).

Ele coloca a panela enferrujada, vazia, sobre as brasas para tentar tirar a ferrugem, mas não consegue purificar a panela (24:11-12).A mensagem para Jerusalém: ela não seria purificada até Deus satisfazer a sua ira no julgamento da cidade sanguinária (24:13-14)

A viuvez de Ezequiel

O profeta passou por uma prova de fé, através de uma experiência muito triste (Ez 24:15-18).Agora o profeta recebe um grande golpe, contudo, Deus não quer que ele chore. A morte da mulher de Ezequiel representa a destruição do templo (24:15-27).De todas as ilustrações dramáticas do trabalho de Ezequiel, este deve ter sido a mais difícil.Deus falou para ele que a mulher do profeta ia morrer de repente, e que ele não poderia lamentar por ela (24:15-17).Pela manhã, ele falou ao povo e, à tarde, a mulher dele morreu (24:18).No dia seguinte, ele fez o que Deus mandou e não lamentou pela mulher (24:18)

O povo ficou intrigado com a atitude do profeta e quis saber o que significava.

Deus falou que ele tiraria a “delícia” dos olhos do povo – o templo em Jerusalém, e que os filhos deles seriam mortos (24:19-21) e como Ezequiel não tinha lamentado, eles não lamentariam (24:22-24) que ele não teria outras revelações de Deus até chegar um mensageiro com a notícia da destruição do templo (24:25-27)

Israel passou a amar mais o templo que a Deus - o verdadeiro motivo de sua construção. Ezequiel continuou seus esforços para mostrar ao povo a justiça de Deus e para chamar o povo rebelde ao arrependimento verdadeiro. Ele usou uma série de ilustrações para avisar o povo, chegando à cena difícil de aceitar, sem lamentação exposta, a morte de sua mulher. Já era tarde demais para salvar os habitantes de Jerusalém, mas Ezequiel ainda lutava para resgatar alguns dos restantes entre os cativos.

Hoje não é diferente. Privilégios divinos não nos isentam de tristezas terrenas. Seremos julgados de acordo com o nosso comportamento e com nossas ações. ‘Eu, o Senhor, falei. Chegou a hora de eu agir. Não me conterei; não terei piedade, nem voltarei atrás. Você será julgada de acordo com o seu comportamento e com as suas ações, palavra do Soberano Senhor’Ezequiel 24:14
Palavra e Ação

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